Os cientistas só recentemente descobriram a existência de planetas flutuantes – planetas que não orbitam uma estrela.
Até agora, os cientistas assumiram que esses planetas, dos quais apenas alguns são conhecidos, são originados em sistemas planetários comuns. Eles seriam expulsos de seu sistema solar através de um enorme evento gravitacional e/ou porque a estrela-mãe simplesmente morreu.
Uma equipe de astrônomos da Suécia e da Finlândia observou recentemente globulettes na nebulosa Rosette, uma enorme nuvem de poeira e gás a cerca de 4.600 anos-luz de distância. Esta nebulosa é o lar de cerca de uma centena dessas pequenas nuvens, que apresentam um diâmetro de não mais do que a distância entre o Sol e Netuno. Globulettes são incrivelmente densos – um pouco menos do que 13 vezes a massa de Júpiter.
Novas medições mostram que globulettes, que contêm núcleos muito densos, são teoricamente capazes de entrar em colapso sob seu próprio peso. O resultado: um planeta errante.
Alguns destes poderiam assumir as características de uma anã marrom – grandes objetos celestes que não conseguem ter o que é preciso para incendiar em uma estrela. [O que são anãs marrons?]
E como existem literalmente milhões de nebulosas na galáxia, esse processo poderia ser responsável por milhões, se não bilhões, de planetas errantes. Notavelmente, os astrônomos especulam que pode haver até 200 bilhões de planetas flutuantes percorrendo a Via Láctea.
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