domingo, 5 de janeiro de 2014

Como classificar

   Até agora eu falava dos astros e blá,blá,blá mas nunca mostrei o que é nebulosa, cometa, asteroide, etc.
Mas agora vocês vão entender do que eu estou falando

Buraco azul

   Porque ele está ali?
Bom até aqui eu expliquei tudo pra vocês sobre o universo mas vi essa matéria de um livro e nem eu e nem você nem ninguém pode explicar isso tanto como surgiu se vai desaparecer e quando até agora o chamam de Buraco Azul mas por enquanto é isso pessoal até a próxima postagem bjs.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Gente não tenho ideia do que postar, talvez vocês possam dar alguma ideia se tiverem deixem nos comentários!

Explore a Via Láctea com esse incrível mapa interativo

Quer se sentir completamente “insignificante” em meio à vastidão do universo? Então você irá adorar esse mapa interativo que mostra a localização de 119.617 estrelas próximas.

É o chamado 100.000 Stars, um projeto que foi compilado por Michael Chang e pelo Departamento de Artes do Google. Através do mapa, você pode explorar nosso sistema solar e uma parte da nossa galáxia, a Via Láctea, em uma visão espetacular. O mapa também te leva a um tour interativo quando você o visita pela primeira vez.
O mapa, além de mostrar a localização dessas estrelas, também traz diversas informações sobre elas. Basta clicar sobre o nome de cada uma e um breve resumo sobre o corpo celeste é exibido.

O mapa funciona em todos os navegadores, embora pareça ser mais rápido no Chrome.
Para aproveitar esse programa clicke aqui: 
http://workshop.chromeexperiments.com/stars/

Onde estamos localizados na Via Láctea?

Você já deve ter ouvido falar que nosso planeta e o sistema solar em geral estão localizados na periferia da grande Via Láctea, a nossa galáxia.



Claro que morar no centro, ou em regiões próximas ao centro da Via Láctea, é praticamente impossível para os humanos, uma vez que o entorno central da galáxia está sob forte influência de um buraco negro supermassivo.
Estamos em um ‘pequeno’ braço espiral da galáxia, denominado Braço Local, que está localizado entre dois braços maiores.
No entanto, esse braço é maior e ‘mais importante’ do que o imaginado, segundo uma equipe de astrônomos liderada por Alberto Sanna, do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.
De acordo com o novo estudo, o nosso Braço Local não é somente uma ramificação, mas sim um tipo de espora de um braço maior.
Como estamos dentro dela, determinar a estrutura da Via Láctea é um problema antigo. Para isso, os pesquisadores devem medir precisamente as distância entre os corpos na própria galáxia, o que quase sempre resulta em dados incertos.
Desse modo, apesar de ser haver um consenso entre os cientistas de que nossa galáxia é espiral, há muitos debates a respeito da sua quantidade de braços, bem como suas dimensões e distribuição.
Sanna e sua equipe utilizaram a rede de radiotelescópios denominada VLBA visando diminuir as incertezas das medições através da trigonometria para determinar distâncias entre corpos de diferentes regiões da Via Láctea.
Após 4 anos coletando dados, os pesquisadores concluíram que o Braço Local é um dos principais de Sagitário e Perseu.

“Com base na distância e movimento espacial, descobrimos que nosso Braço Local é uma estrutura importante, talvez um ramo do braço de Perseu ou, possivelmente, um segmento de braço independente,” defende Sanna.












Explore o Mundo’: Mais uma grande novidade

Estamos lançando hoje (20/07) mais uma novidade no Mistérios do Mundo. É com grande satisfação que queremos compartilhar com você o lançamento do “Explore o Mundo”, um mapa interativo que lhe permitirá conhecer os mais incríveis lugares do mundo, incluindo monumentos megalíticos, construções antigas, estruturas geológicas, e muito mais.
Nota: No momento, o mapa conta com 23 lugares. Mas estamos trabalhando para adicionar cada vez mais marcações.

Entre agora e confira a novidade!

http://misteriosdomundo.com/explore-o-mundo/

E se as luas de Júpiter substituíssem a nossa Lua?

vida é uma confusão. É turbulenta e caótica. No entanto, em um mundo que está em constante evolução, há algumas coisas que podemos confiar – coisas que ajudam a manter a vida estável. Primeiro, há o sol. Levanta-se a cada dia, dando-nos a luz e energia que precisamos para sobreviver, e então lentamente desliza por trás do horizonte.
O mesmo acontece com a lua. Cada noite, ela silenciosamente se arrasta pelo céu, agindo como um farol de luz em um mundo cada vez mais escuro. Então, o sol espreita de volta no horizonte, fazendo com que a presença da lua se torne cada vez menos evidente ao passar das horas – até que o ciclo começa novamente. Uma coisa é certa… a lua é muito mais do que um pedaço de rocha… é uma figura amigável e familiar. Mas e se a Lua não fosse a nossa lua? E se a Lua fosse substituída por outro corpo celeste? Como, uma das luas de Júpiter?


Como você pode ver: Europa seria a lua galileana mais fabulosa para substituir a nossa. É um dos objetos mais reflexivos em nosso sistema solar. Como é tão reflexiva, Europa seria extremamente brilhante se estivesse localizada em nosso céu noturno.
Calisto. Se você acha que a nossa lua é bonita de se olhar através de um telescópio, você se surpreenderia com Calisto. É uma das mais antigas e fortemente marcadas luas em nosso sistema solar. Além disso, uma vez que sua superfície é repleta de crateras, Calisto nos traz pistas importantes sobre o início do nosso sistema solar, então tê-la tão perto da Terra seria bastante útil.
Io pode não parecer muito impressionante nesta imagem, mas seria fantástica também. É o lar de cerca de 300 vulcões – com muita atividade geológica contínua. Caso você não sabia, 300 vulcões fariam da lua uma vista bastante surpreendente. Além disso, alguns de seus vulcões, que são pensados ​​para acolher corpos subsuperficiais de magma derretido, podem disparar lava a centenas de quilômetros para o espaço.
Por último, Ganimedes, a maior lua em nosso sistema solar. Ela também pode hospedar um corpo subterrâneo de água, o que seria bastante interessante do ponto de vista astrobiológico.
Então, qual das luas de Júpiter você gostaria de ver no nosso céu (se fosse possível, é claro)?

O papel dos campos magnéticos de um buraco negro

O ambiente ao redor de um buraco negro é uma confusão muito grande. Mas essa confusão agora faz um pouco mais de sentido para os cientistas, graças à uma nova simulação computadorizada que mostra como a rotação de um buraco negro pode alinhar com o disco de matéria que o orbita, assim como os jatos ultra velozes que irrompem do monstro cósmico.


Segundo os pesquisadores, o segredo está nos campos magnéticos do buraco negro.
Para ilustrar o que acontece nas imediações desse objeto, os astrofísicos Jonathan McKinney e Roger Blandford, da Universidade de Stanford e Princeton (EUA) criaram uma simulação virtual desse sistema.
Buracos negros sugam para dentro de si todo tipo de matéria, nem mesmo a luz é capaz de escapar. A colossal força gravitacional desses objetos causa uma distorção muito grande no tecido do espaço-tempo, criando um seu interior uma singularidade, cuja temperatura e energia tendem ao infinito.
Mas assim como o buraco negro pode absorver a massa de estrelas, planetas, nebulosas e de qualquer outra coisa, eles também podem absorver seus campos magnéticos, se tornando cada vez mais magneticamente carregados.
Quando um buraco negro absorve um campo magnético muito forte, como de uma estrela, a simulação revela que o monstro cósmico torce o espaço-tempo todo ao seu redor, fazendo com que as linhas do campo magnético se “torçam” em espirais ao longo do eixo da rotação do buraco negro.
Essas linhas torcidas do campo magnético acabam produzindo jatos de plasma (gás quente) que irrompem do buraco negro ao longo de seu eixo de rotação. Esse campo magnético é capaz de afetar também o alinhamento de matéria que orbita o buraco negro, formando um disco de acreção, que se alinhará com o sentido da rotação do objeto.
“Os fortes campos magnéticos mudam a dinâmica de todo o sistema de um buraco negro, incluindo seus jatos de plasma. É surpreendente como todo o sistema se alinha”, explica McKinney .

Regiões em torno de um buraco não são fáceis de serem observadas com telescópios, mas os pesquisadores estão conseguindo cada vez mais compreender a natureza desses exóticos objetos.

O que está além da borda do universo observável?

Cerca de 13,75 bilhões de anos atrás, o nosso universo veio à existência. Muito pouco tempo depois, a luz primordial começou a brilhar através do cosmos e se espalhou por todo o universo primordial. Nesta conjuntura, o próprio universo também estava se expandindo. A inflação do universo diminuiu após a primeira explosão inicial, mas, desde então, a taxa de expansão tem vindo a aumentar, devido à influência da energia escura.


Essencialmente, desde a sua criação, o cosmos vem crescendo em um ritmo cada vez maior. Os cosmólogos estimam que os fótons mais antigos que podemos observar viajaram uma distância de 45 bilhões de anos luz desde o Big Bang. Isso significa que nosso universo observável tem cerca de 90 bilhões de anos luz de largura. Estes 90 bilhões de anos-luz de contém quasares, estrelas, planetas, nebulosas, buracos negros… e tudo o mais que poderíamos observar. Mas o universo observável contém apenas a luz que teve tempo de chegar até nós. Existe um universo muito mais além do que somos capazes de observar.
De acordo com a teoria da inflação cósmica, o tamanho de todo o universo é, pelo menos, 10 ^ 23 vezes maior do que o tamanho do universo observável.
Assim, enquanto o tamanho do universo observável se parece com isso:
  • 93.000.000.000 de anos-luz
O tamanho do universo não observável se parece com isso:
  • 100.000.000.000.000.000.000.000.000 de anos-luz
Há então, uma grande parte do universo nunca observada. O que estamos perdendo? O que está além do limite do que podemos ver? Já que não podemos ver ou medir, adiantamos que não sabemos o que está além dos limites do universo observável. No entanto, temos várias teorias sobre o que existe no grande desconhecido…
Apesar de sua estranheza, esta primeira teoria é uma das mais fáceis de digerir. Os astrônomos pensam que o espaço exterior do universo observável pode ser uma expansão infinita do que vemos no universo ao nosso redor distribuído praticamente da mesma maneira. Isso parece lógico.
Então, de certa forma, o infinito faz sentido. Mas “infinito” significa que, para além do universo observável, você não vai apenas encontrar mais planetas, estrelas e outras formas de matéria… você acabará por encontrar cada coisa possível. Isso significa que, em algum lugar lá fora, há uma outra pessoa que é idêntica a você em todos os sentidos possíveis. E também há um você que é apenas ligeiramente diferente de você em todos os sentidos possíveis. Ele pode inclusive estar lendo este artigo agora. Essa noção parece inconcebível. Mas então, o infinito como um todo é bastante inconcebível.
Outra teoria lida com algo chamado “fluxo escuro”. Em 2008, os astrônomos descobriram algo muito estranho e inesperado – aglomerados galácticos estavam  fluindo na mesma direção a uma velocidade insana – mais de 3,6 milhões de quilômetros por hora. Uma causa possível: estruturas maciças fora do universo observável exercendo influência gravitacional sobre esses aglomerados. Quanto às próprios estruturas, elas poderiam ser, literalmente, qualquer coisa: grandes acumulações de matéria e energia (em escalas dificilmente imagináveis), ou até mesmo bizarras deformações no espaço-tempo que estão canalizando forças gravitacionais de outros universos. Nós simplesmente não sabemos o que esses enormes objetos poderiam ser

teoria das cordas é uma outra resposta possível. Esta teoria afirma que o nosso universo é apenas uma bolha de espaço-tempo entre uma série infinita de outros universos paralelos. Então, todo o nosso universo poderia existir em uma pequena “bolha” no meio de um vasto conjunto de outras bolhas. Os teóricos chamam isso de “multiverso”. Curiosamente, a teoria das cordas supõe que esses universos podem entrar em contato uns com os outros, e a gravidade pode fluir entre esses universos paralelos, e quando eles se chocam, acontece um Big Bang como o que criou o nosso universo.

Sol comemora reveillon com duas grandes labaredas

Tempestades solares são relativamente comuns, chamas de todos os tamanhos são liberadas regularmente… E, curiosamente, o fenômeno aconteceu durante a virada de ano. É o sol comemorando o reveillon.


No dia 31 de dezembro de 2013, uma labareda de nível médio foi liberada do Sol. Caracterizada como uma M6.4, ela atingiu seu pico às 16:58 EST. Logo no inicio do dia 1º de janeiro de 2014, mais uma labareda mais forte foi liberada. Caracterizada como uma M9.9, ela atingiu seu pico às 13:52 EST.
Essas labaredas lindas na verdade são malignas rajadas de radiação nociva, da qual estamos protegidos pela atmosfera terrestre. Porém, quando acontecem, elas podem trazer danos para nossos satélites, que por sua vez podem interromper sinais de GPS e rádio.
O “reveillon solar”  foi captado pela Solar Dynamics Observatory, da NASA, que mantém uma vigilância constante sobre o sol, coletando novos dados a cada 12 segundos

Estrela que orbita buraco negro testará teoria de Einstein

Pesquisadores da UCLA anunciaram hoje a descoberta de uma notável estrela que orbita o buraco negro supermassivo Saggitarius A, localizado no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O que mais chamou a atenção dos cientistas foi sua proximidade com o buraco negro. Ela demora somente 11,5 anos para orbitá-lo, uma proximidade recorde. A estrela que detinha o recorde anterior demorava 16 anos para orbitar o buraco negro (S0-2).

teoria da relatividade geral de Einstein  prevê que objetos muito massivos retardam o fluxo do tempo, e também encolham distâncias. Nada melhor para testar isso do que o objeto mais massivo e denso do universo, com uma massa de aproximadamente 4 bilhões de sois.
“Hoje, Einstein está em cada iPhone fabricado, pois o sistema GPS não funcionaria sem a sua teoria”, disse Leo Meyer, pesquisador da equipe de Ghez e principal autor do estudo. ”O que nós queremos saber é, se o seu telefone também pode funcionar tão perto de um buraco negro. A estrela recém-descoberta nos coloca em posição de responder a essa questão no futuro.”
“O fato de que podemos encontrar estrelas que estão tão perto do buraco negro é fenomenal”, disse Ghez. ”Agora é um jogo totalmente novo, onde podemos entender como os buracos negros crescem ao longo do tempo, o seu papel no centro das galáxias, e se a teoria de Einstein é válida perto de um buraco negro.”
“Isso não deve ser um lugar onde as estrelas se sentem particularmente bem”, acrescentou. ”Mas, surpreendentemente, parece que os buracos negros não são tão hostis a estrelas como foi especulado anteriormente.”
As duas estrelas possuem uma órbita elíptica, e durante sua maior aproximação, seu movimento deverá ser afetado pela curvatura do espaço-tempo previsto pela relatividade geral.

S0-2, que é 15 vezes mais brilhante do que S0-102, vai passar por sua maior aproximação do buraco negro em 2018.



O que aconteceria se um buraco negro aparecesse no sistema solar?

Coisa boa não seria, disso estamos certos. Buracos negros são os objetos mais devastadores do universo, sugando tudo o que encontram pela frente para frente para seu interior – nada pode escapar, nem mesmo a luz.
E o que aconteceria se um buraco negro aparecesse no nosso sistema solar? Supondo que ele estivesse nos confins do sistema solar, o primeiro sintoma seria mudanças sutis nas órbitas dos planeta exteriores (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).
O buraco negro sugaria para si cometas que viajam pela nuvem de Oort. Até então, seria impossível observar – mesmo com nossos melhores telescópios – o buraco negro iniciando seu jantar  do sistema solar. O buraco negro em si não emite luz e a única maneira de detectá-lo é quando ele consome grandes quantidades de gás.
Se o buraco negro continuasse se movendo em direção ao interior do sistema solar, as órbitas dos planetas se tornariam caóticas. Júpiter seria a primeira vítima, por causa de sua grande atração gravitacional. O buraco negro sugaria rapidamente todo o gás do gigante gasoso, formando um disco brilhante de gás ao redor do monstro cósmico, emitindo radiação de raios-X.
Vale lembrar que no nosso exemplo, Júpiter é milhares de vezes maior que o buraco negro, mas a massa do mesmo é milhões de vezes a massa de Júpiter. Aos poucos, Júpiter vai desaparecendo do sistema solar.
À essa altura, a Terra já estará em graves problemas. Os efeitos gravitacionais do buraco negro teriam causado colossais terremotos e erupções vulcânicas por todo o planeta. A órbita já estaria totalmente desregulada, e o planeta poderia se afastar ou até se aproximar mais do Sol, causando grandes mudanças climáticas que acabariam com toda a vida em instantes. Os efeitos da maré transformaria todo o planeta em uma quente superfície de magma, tudo isso em questão de poucos dias.
Enquanto isso, Saturno está tendo o mesmo destino de Júpiter, assim como Netuno e Urano. À medida que o buraco negro vai se infiltrando pelo interior do sistema, a Terra, Marte, Vênus e Mercúrio vão sendo atraídos cada vez mais para seu interior. Esses planetas vão sendo dilacerados pela força gravitacional do buraco negro. Aos poucos, os pedaços desses planetas vão sendo consumidos.
Enquanto isso, o gás do sol é despojado e puxado para dentro do ralo cósmico e a estrela vai ficando cada vez menor e menos fraca, até todo seu gás ter sido consumido, e por fim, seu núcleo.
À essa altura, já não existe nenhum astro no sistema solar, cujo centro abriga um buraco negro que está emitindo muita radiação. Toda a matéria que ele engoliu está compactada em um único ponto infinitamente pequeno, quente e denso em seu interior, e toda a informação dessa matéria está “impressa” em seu horizonte de eventos, que cerca o buraco negro.

Agora que narramos essa cena catastrófica, você deve estar se perguntando sobre qual é a probabilidade de que um buraco negro resolva dar uma voltinha em nosso sistema solar, causando tudo o que citamos. Aqui, pelo menos, temos uma boa notícia. Eles só se formam com o colapso de uma estrela com pelo menos uma massa 10 vezes superior ao do Sol, portanto não há a mínima chance de num futuro próximo surgir um buraco negro no sistema solar.

Buraco negro artificial pode comprovar teoria de Hawking

Em um laboratório escocês, um tipo revolucionário de laser está tomando forma – o primeiro a ser feito a partir de um buraco negro artificial. Uma vez completo, o aparelho poderia ajudar a confirmar evidências de que os buracos negros reais, apesar do nome, emitem luz.
No coração de tal laser está um fenômeno que Stephen Hawking previu na década de 1970, e que os físicos têm caçado desde então. Embora nem mesmo a luz possa escapar de sua gravidade, Hawking calculou que os buracos negros deveriam emitir um fraco brilho, denominado Radiação Hawking.

Essa é uma consequência da mecânica quântica, que afirma que o vácuo não é realmente um vazio, mas possui pares fugazes de partículas e seus homólogos de antimatéria. No vácuo do horizonte de eventos, que determina o ponto sem volta de um buraco negro, surgem constantemente partículas e antipartículas. Mas pode ser que uma partícula caia no buraco negro, enquanto sua antipartícula escape, então elas não irão se aniquilar. A partícula ou antipartícula escapa em forma de radiação – emitindo um fraco brilho.
Esse brilho é fraco demais para se ver. Então, para confirmar a teoria de Hawking, os físicos estão simulando buracos negros artificias em laboratório, imitando a física do horizonte de eventos de um buraco negro real.

Em 2010, a equipe de pesquisadores liderada por Daniele Faccio, da Heriot-Watt University, no Reino Unido, conseguiu criar um sistema semelhante. Como um horizonte de eventos gravitacional é muito difícil de se fazer (isso sem falar no perigo que representam), seu horizonte artificial era na verdade um pulso de luz laser que se move através de um pedaço de vidro, que através de complexos mecanismos, possui um comportamento semelhante a um buraco negro de verdade.

Os pesquisadores detectaram um excesso de fótons emanados de seu horizonte de eventos, que eles tomam como evidência da radiação Hawking. Outros físicos discordam sobre o resultado do estudo, já que a equipe não estava trabalhando com um buraco negro de verdade.
Logo, porém, a equipe de Heriot-Watt foi capaz de fazer o seu buraco negro modelo fazer algo que os reais não podem: atuar como lasers. Isso pode produzir provas mais contundentes da teoria de Hawking.
Lasers convencionais constroem seus raios brilhantes ao refletir luz entre dois espelhos através de um bloco de material denominado meio de ganho. Ao se locomover, os fótons excitam os átomos nesse meio, que emitem novos fótons exatamente na mesma frequência, criando um feixe de luz laser.
Ted Jacobson, da Universidade de Maryland, sugeriu a substituição dos dois espelhos com um buraco negro e seu “reverso” – um buraco branco. Nunca detectado na natureza, um buraco branco, ao invés de sugar matéria do universo, seria uma fonte de matéria que se proveniente de seu interior. Alguns físicos acreditam que enquanto um buraco negro suga matéria do nosso universo, essa matéria é expelida de volta em um universo paralelo.
A equipe de Faccio tem tentado colocar a ideia de Jacobson em prática. Seu plano é enviar dois pulsos de luz através de um diamante em rápida sucessão, o equivalente a um buraco branco artificial aninhado dentro de um buraco negro. ”Isso realmente não faz muito sentido do ponto de vista cosmológico”, diz Faccio. ”Seria um absurdo. Mas nesses modelos de laboratório, você pode fazer isso.”
A luz injetada entre os horizontes salta para trás e para frente, pois não pode entrar no buraco branco nem escapar do buraco negro. Se a radiação Hawking existir de fato, ela iria ficar amplificada enquanto salta, formando uma luz laser mais fácil de ser detectada do que nas experiências anteriores, comprovando sua existência.

Buracos negros

Existem monstros no universo que podem engolir estrelas inteiras e podem destruir o próprio espaço e o tempo: os buracos negros. Por décadas, eles ficaram completamente escondidos, mas agora os cientistas estão se aventurando em seu território desconhecido. Eles descobriram que os buracos negros não governam apenas a esfera das estrelas e galáxias, eles influenciam todos nós aqui na Terra, pois os buracos negros podem ser a chave para a compreensão da verdadeira natureza da realidade.

Introdução


Pegue o planeta Terra e o comprima até o tamanho de uma bolinha de gude. Você criará um objeto tão denso que nem mesmo a luz, viajando a 300 mil km/s conseguirá escapar da sua extraordinária força gravitacional. Seu nome: um buraco negro.
Astrofísicos acreditam que os buracos negros devem se formar quando estrelas gigantes ficam sem combustível e se contraem sob seu próprio peso. Os buracos negros são lugares onde as leis da física não se aplicam. Alguns pensadores arrojados estão fazendo grande progresso rumo à compressão do que há dentro dos buracos negros. E as novas leis da física que estão surgindo têm uma implicação surpreendente. Você, eu e o mundo em que vivemos podem não passar de uma ilusão.
Os físicos teóricos atualmente estão muito interessados em buracos negros tentando entender como eles realmente funcionam e o que podem nos dizer sobre o universo.
“Um buraco negro é uma janela para um novo mundo no qual não temos um conceito. Ainda não temos uma arquitetura mental para conseguir visualizá-lo adequadamente.”, disse Leonard Susskind, famoso físico teórico sobre o qual falaremos muito no decorrer desse artigo. “É um estranho mundo de gravidade muito forte, onde não há linhas retas. Não conseguimos vê-lo, isso é perturbador e instigante ao mesmo tempo”, completa.
A ideia de um buraco negro é uma extensão natural das leis da gravidade. Quanto mais perto chegamos de um objeto de grande massa, maior a sua força gravitacional, impedindo que algo escape dele. A superfície da Terra está a 6.500 km de seu centro, então a força da gravidade aqui em cima não é muito forte. Mas se pudéssemos contrair a Terra até que toda sua massa ficasse próxima de seu centro, a força da gravidade ficaria muito mais forte. Nada se moveria rápido o suficiente para deixar sua superfície.
Se tentar imaginar a criação de algo tão denso que nem a luz consiga escapa estará tentando criar um sistema tão compacto que a velocidade necessária para escapar desse objeto seja superior à velocidade da luz. Por isso é impossível que algo escape de um buraco negro e o objeto todo escurece.

Supernovas

Christian Ott, astrofísico  do Instituto de Tecnologia da Califórnia está tentando entender como entidades tão estranhas como buracos negros podem se formar no cosmo. Ele estuda o que ocorre quando gigantes vermelhas ficam sem combustível e começam a encolher. Durante a maior parte de sua vida, as estrelas transformam hidrogênio em hélio lentamente, conseguindo muita energia de cada núcleo de hidrogênio consumido. Depois desse processo, elas passam a queimar elementos mais pesados e este combustível é queimado muito rápido. O último elemento que elas acabam queimando é o ferro, e depois disso, não há mais geração de calor e energia em seu núcleo. A gravidade permanece agindo e como não há nada produzindo pressão para mantê-la, ela vai entrar em colapso e haverá uma onda de choque, que vai para fora e explode a estrela inteira. Este é o fenômeno denominado supernova.
As convulsões de morte de estrelas gigantes são os eventos mais dramáticos que os astrônomos já testemunharam. Observadores chineses viram uma explodir em 1054. O brilho era tão forte que podia ser visto durante o dia. Outras duas explodiram há aproximadamente 400 anos.
Essas colossais explosões deixam campos de destroços de gás e poeira em um raio de centenas de anos-luz ainda visíveis e se expandindo hoje. Mas o que interessa aos pesquisadores de buracos negros não é a explosão, mas o que ocorre no centro de uma estrela que está morrendo. Astrônomos modernos nunca viram a explosão de uma estrela em nossa galáxia, mas físicos teóricos preveem que se uma estrela for maior que o dobro da massa do sol, seu colapso será ainda mais extenso. Não há forma de pressão que possa resistir à este colapso e o núcleo da estrela vai continuar se contraindo até formar um buraco negro. Basicamente, tudo acaba afundando dentro de um buraco negro, e a estrela vai desaparecendo lentamente.


Caçando buracos negros

De acordo com Ott, os buracos negros podem estar escondidos em toda a parte do universo.
“Encontrar buracos negros é extremamente difícil. Mesmo se não fosse negro e irradiasse energia teria apenas 30km de diâmetro”, explica o astrofísico. “E mesmo a dez anos-luz de distância, seria impossível achar com nossos melhores telescópios”, completa.
Em 1931, um pesquisador da Bell Telephone, Karl Jansky estava testando um novo sistema para enviar mensagens de rádio cruzando o Atlântico até a Europa. Ele foi importunado por um ruído de fundo. Após dois anos de trabalho cuidadoso, Jansky eliminou a maior parte da interferência, mas um sinal estranho nunca desapareceu. Ele ficava mais alto sempre que sua antena era apontada para a constelação de Sagitário, no centro da Via Láctea.
Era um sinal diferente do que qualquer estrela faria. Astrônomos começaram a indagar se não viria de um objeto que teóricos haviam previsto, mas nunca detectaram: um buraco negro. O centro da nossa galáxia está escondido atrás de um grosso véu de poeira e o melhor modo de observá-lo é através de luz infravermelha. Em 1992, os astrônomos utilizaram as melhores técnicas que possuíam para entender de onde vinha aquele estranho sinal.
O que eles haviam encontrado no centro da Via Láctea era um aglomerado muito denso de estrelas que giravam em torno de um buraco negro que emitia ondas de rádio. Essas dezenas de estrelas se moviam depressa demais em torno de um objeto escuro e denso. Quanto mais próximas do buraco negro, mais rápido elas giravam. A estrela mais próxima do buraco negro, denominada S2, se movia numa incrível velocidade de 18 milhões de km/h. A massa do buraco negro foi calculada em 4 milhões de vezes a massa solar. Era a primeira descoberta de um buraco negro, e ele está ali bem no meio da nossa galáxia.

Até 2.000 buracos negros podem estar cercando a Via Láctea

Simulações computadorizadas sugerem que existem entre 70 e 2.000 buracos negros rodeando a Via Láctea

Vagando despidos ou em mantos esfarrapados de matéria escura, até 2.000 buracos negros podem ter construído suas casas na vizinhança da Via Láctea. Essa é a previsão de novas simulações computacionais, que analisaram a forma como nossa galáxia cresceu através de fusões com galáxias menores.
A teoria diz que todas as galáxias possuem um buraco negro em seu centro. Conforme as galáxias se fundem, seus buracos negros centrais se unem também, construindo um buraco negro supermassivo com milhões ou bilhões de vezes a massa do Sol.



Mas essas colisões entre buracos negros criam ondas gravitacionais, que podem expulsar um buraco negro recém-fundido para fora de sua galáxia hospedeira, no caso, a Via Láctea.
a Universidade da Califórnia, nos EUA, fizeram simulações que mostram entre 70 e 2.000 eventos como esse, dependendo das propriedades dos objetos que se colidiram.

Alguns podem ter sido despidos, enquanto outros podem ter levado consigo um conjunto de estrelas e matéria escura, disse Avi Loeb, da Universidade de Harvard, que propôs uma ideia similar. Apesar de fracos, esses aglomerados estelares podem ser vistos com nossos telescópios atuais ou melhores. Encontrá-los pode nos dizer mais sobre o crescimento dos buracos negros supermassivos e sobre a evolução da Via Láctea

200 bilhões de planetas errantes vagam pela Via Láctea

Os cientistas os chamam de planetas flutuantes – andarilhos celestes maciços que se libertaram dos limites do seu sistema solar de origem. Ou talvez não. Uma nova pesquisa sugere que esses planetas errantes podem ter se formado completamente por conta própria – e que pode haver bilhões deles vagando por ai.


Os cientistas só recentemente descobriram a existência de planetas flutuantes – planetas que não orbitam uma estrela.
No ano passado, os astrônomos anunciaram a descoberta de CFBDSIRJ2149, o planeta flutuante mais próximo que conhecemos. Ele está localizado a uma distância de 100 anos-luz e possui entre 4 e 7 vezes a massa de Júpiter. E está vagando sem rumo pelo espaço.
Até agora, os cientistas assumiram que esses planetas, dos quais apenas alguns são conhecidos, são originados em sistemas planetários comuns. Eles seriam expulsos de seu sistema solar através de um enorme evento gravitacional e/ou porque a estrela-mãe simplesmente morreu.














Uma equipe de astrônomos da Suécia e da Finlândia observou recentemente globulettes na nebulosa Rosette, uma enorme nuvem de poeira e gás a cerca de 4.600 anos-luz de distância. Esta nebulosa é o lar de cerca de uma centena dessas pequenas nuvens, que apresentam um diâmetro de não mais do que a distância entre o Sol e Netuno. Globulettes são incrivelmente densos – um pouco menos do que 13 vezes a massa de Júpiter.
Novas medições mostram que globulettes, que contêm núcleos muito densos, são teoricamente capazes de entrar em colapso sob seu próprio peso. O resultado: um planeta errante.
Alguns destes poderiam assumir as características de uma anã marrom – grandes objetos celestes que não conseguem ter o que é preciso para incendiar em uma estrela. [O que são anãs marrons?]
Além do mais, devido à velocidade dos globulettes dentro da nebulosa – estimada em 80,000 km / h – os planetas flutuantes podem escapar.

E como existem literalmente milhões de nebulosas na galáxia, esse processo poderia ser responsável por milhões, se não bilhões, de planetas errantes. Notavelmente, os astrônomos especulam que pode haver até 200 bilhões de planetas flutuantes percorrendo a Via Láctea.

O que aconteceria se Andrômeda fosse mais brilhante


…Ela seria o maior objeto e mais incrível objeto celeste visível no céu noturno.

http://gizmodo.uol.com.br/nosso-universo-pode-ser-apenas-um-vomito-de-um-buraco-negro-de-quatro-dimensoes/

Sera q nosso universo veio de um vômito de algum buraco negro ou foi feito por Deus?
Eu acredito em Deus e vc?



1

ou

2





NGC 4845 é uma galáxia que se encontra a cerca de 47 milhões de anos-luz de distância da Terra.
No seu centro existe um buraco negro supermassivo, com uma massa 300 mil vezes superior à do Sol.
A galáxia e o buraco negro têm estado calmos nos últimos 30 anos.
No entanto, o buraco negro “despertou” recentemente.
A causa é clara: o buraco negro está a engolir um super-Júpiter, um planeta com 14 a 30 vezes mais massa que Júpiter!
(na verdade, o objecto que está a ser comido até pode ser uma anã castanha, em vez de um planeta massivo)
Há 3 meses que o está a “comer”, sendo que já “comeu” cerca de 10% do planeta.
É a primeira vez que se vê um objecto que não uma estrela a ser comido por um buraco negro.

http://www.youtube.com/watch?v=vgrA-zU8XzU