quarta-feira, 4 de setembro de 2013

TerraMinha visão de nosso planeta foi um espreitar a divindade.
-Edgar Mitchell, USA



Introdução
Da perspectiva de que nós estamos na Terra, nosso planeta parece ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do espaço, astronautas freqüentemente têm a impressão de que a Terra é pequena, e tem uma fina e frágil camada de atmosfera. Para um viajante do espaço, as características que distingüem a Terra são as águas azuis, as massas de terra verdes e marrons, e o conjunto de nuvens brancas contra um fundo negro.
Muitos sonham em viajar pelo espaço e ver as maravilhas do universo. Na realidade, todos nós somos viajantes espaciais. Nossa espaçonave é o planeta Terra, viajando a uma velocidade de 108.000 quilômetros (67.000 milhas) por hora.
A Terra é o terceiro planeta do Sol, a uma distância de 150 milhões de quilômetros (93,2 milhões de milhas). Leva 365,256 dias para a Terra girar em torno do Sol e 23.9345 horas para a Terra efetuar uma rotação completa. Ela tem um diâmetro de 12.756 quilômetros (7.973 milhas), apenas poucas centenas de quilômetros maior que o de Vênus. Nossa atmosfera é composta por 78 porcento de nitrogênio, 21 porcento de oxigênio, e 1 porcento de outros componentes.
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no sistema solar. O núcleo de nosso planeta, de níquel-ferro derretido girando rapidamente, provoca um estenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas. A atmosfera da Terra nos proteje dos meteoros, cuja maioria queima-se antes de poder atingir a superfície.
De nossas viagens pelo espaço, temos aprendido muito sobre nosso próprio planeta. O primeiro satélite Norte-americano, Explorer 1, descobriu uma intensa zona de radiação, agora chamada de cinturão de radiação de Van Allen. Este cinturão é formado por uma camada de partículas carregadas que são capturadas pelo campo magnético da Terra em uma região, de formato toroidal, em volta do equador. Outras descobertas feitas por satélites mostram que o campo magnético de nosso planeta é distorcido, tendo uma forma de gota de lágrima, devido ao vento solar. Também sabemos agora que nossa fina atmosfera superior, a qual acreditava-se ser calma e sem incidentes, ferve de atividade -- expandindo-se de dia e contraindo-se à noite. A atmosfera superior, afetada pelas mudanças na atividade solar, contribui para o clima e meteorologia na Terra.
Além de afetar a meteorologia da Terra, a atividade solar causa um dramático fenômeno visual em nossa atmosfera. Quando as partículas carregadas do vento solar são capturadas pelo campo magnético da Terra, elas colidem com as moléculas de ar de nossa atmosfera acima dos pólos magnéticos do planeta. Estas moléculas de ar tornam-se então incandescentes e são assim conhecidas como auroras ou luzes do norte e do sul.

Estatísticas sobre a Terra
 Massa (kg)5,976e+24 
 Massa (Terra = 1)1.0000e+00 
 Raio equatorial (km)6.378,14 
 Raio equatorial (Terra = 1)1,0000e+00 
 Densidade média (g/cm^3)5,515 
 Distância média do Sol (km)149.600.000 
 Distância média do Sol (Terra = 1)1,0000 
 Período de rotação (dias)0,99727 
 Período de rotação (horas)23,9345 
 Período Orbital (dias)365,256 
 Velocidade orbital média (km/s)29,79 
 Excentricidade orbital0,0167 
 Inclinação do Eixo (graus)23,45 
 Inclinação orbital (graus)0,000 
 Velocidade equatorial de escape (km/s)11,18 
 Gravidade equatorial na superfície (m/s^2)9,78 
 Albedo visual geométrico0,37 
 Temperatura média na superfície15°C 
 Pressão atmosférica (bar)1,013 
 Composição atmosférica
Nitrogênio
Oxigênio
Outros

77%
21%
2% 


Animações da Terra

  • Vídeo da Aurora - AVI, 1.3M. (Cortesia NASA/JPL)
  • Filme da Rotação Terra/Vênus - AVI, 1M. (Cortesia NASA/JPL)
  • Encontro da Galileo com a Terra - AVI, 14M. (Cortesia NASA/JPL)
  • Clipe 1 de Terra, o Filme - Animação das Nuvens - local AVI, 13M. (Cortesia NASA/JPL)
  • Clipe 2 de Terra, o Filme - Animação das Nuvens - AVI, 7M. (Cortesia NASA/JPL)
  • Glogo Girante da Terra em relevo - MPEG, 2.2M.
  • Seqüência, em lapsos de tempo, do sistema Terra-Lua, da Galileo - FLI, 381K; legenda.
  • Animação da Terra girando - FLI, 2.4M; legenda.
  • Outra animação da Terra girando - MPEG, 80K; legenda.

Visões da Terra

O seguinte conjunto de imagens mostra algumas das maravilhas de nosso planeta, a Terra.
América do Sul (GIF, 213K; JPEG, 32K; TIFF, 701K)
Esta imagem em cores da Terra foi obtida pela Galileo às 6:10 a.m., horário padrão do Pacífico [14:10 GMT, Nota do Tradutor], em 11 de Dezembro de 1990, quando a espaçonave estava a cerca de 1,3 milhões de milhas do planeta. Galileo estava fazendo o primeiro dos dois vôos sobre a Terra, quando a caminho de Júpiter. A América do Sul está próxima do centro da foto, e o continente Antártico, branco, iluminado pela luz solar, está logo abaixo. Pitorescas frentes meteorológicas são visíveis no Atlântico Sul, inferior direita.(Cortesia NASA/JPL) 

África (GIF, 377K; JPEG, 258K; TIFF, 9M)
A tripulação da Apollo 17 tomou esta foto da Terra em Dezembro de 1972 enquanto a espaçonave estava viajando entre a Terra e a Lua. Os desertos laranja-avermelhados da África e da Arábia Saudita estão em severo contraste com o profundo azul dos oceanos e com o branco das nuvens e da neve cobrindo a Antártida. (Cortesia NASA/JPL) 

Imagem em Infravermelho, colorida, da Terra (GIF, 383K; JPEG, 94K; legenda)
Esta imagem em infravermelho da Terra foi tomada pelo satélite GOES 6 em 21 de setembro de 1986. Utilizou-se um limiar de tempetatura para isolar as nuvens. A terra e o mar estavam separados, e então as nuvens, terra e mar foram coloridas separadamente e depois recombinadas para produzir esta imagem. (Cortesia Rick Kohrs)
Uma imagem similar em GIF de 900x900 pixel, mostrando o continente Africano, pode ser encontrada AQUI (525K). (Cortesia Rick Kohrs) 

A Terra & A Lua (GIF, 61K; JPEG, 14K; TIFF, 311K)
Oito dias após seu encontro com a Terra, a espaçonave Galileo foi capaz de olhar para trás e capturar esta visão da Lua orbitando a Terra, tomada a uma distância de cerca de 6,2 milhões de quilômetros (3,9 milhões de milhas), em 16 de Dezembro de 1990. A Lua está em primeiro plano, movendo-se da esquerda para a direita. A Terra, brilhante e colorida, contrasta fortemente com a Lua, que reflete apenas cerca de um terço da luz solar que a Terra. O contraste e a cor de ambos os objetos foram aumentados por computador para melhorar a visibilidade. A Antártida é visível através das nuvens (embaixo). O 'lado oculto' da Lua é visto; a denteação sombreada no final do alvorecer é o Polo Sul/Bacia Aitken, uma das maiores e mais antigas formações de impacto lunares. (Cortesia NASA/JPL) 

Visão da Terra & Lua, da Mariner 10 (GIF, 40K)
A Terra e a Lua foram fotografadas pela Mariner 10 a 2,6 milhões de quilômetros, quando completava o primeiríssimo encontro Terra-Lua por uma espaçonave capaz de enviar dados de imagens coloridas digitais de alta resolução. Estas imagens foram combinadas abaixo para ilustrar o tamanho relativo dos dois corpos. Deste particular ponto de vista, a Terra parece ser um planeta aquático! (Cortesia USGS/NASA) 

A Terra & A Lua (GIF, 139K)
Durante seu vôo, a espaçonave Galileo enviou imagens da Terra e da Lua. Imagens separadas da Terra e da Lua foram combinadas para formar esta imagem. A espaçonave Galileo tomou as fotos em 1992, quando a caminho para explorar o sistema Júpiter, em 1995-97. A imagem mostra uma vista parcial da Terra, centralizada no Oceano Pacífico, aproximadamente latitude 20 graus sul. A costa oeste da América do Sul pode ser observada, assim como a Caribenha; brancas formações de nuvens rodopiantes indicam tormentas no Pacífico suldeste. A distinta cratera radial na parte debaixo da Lua é a bacia de impacto Tycho. As áreas lunares escuras são bacias de impacto preenchidas por lava solidificada. Esta foto contém as imagens da Terra e Lua com mesma escala e cor relativa/albedo. (Cortesia JPL/NASA) 

Nordeste da África e Península Arábica (GIF, 159K; JPEG, 22K; TIFF, 638K)
Esta imagem do nordeste da África e da Península Arábica foi tomada de uma altitude de 500.000 quilômetros pela espaçonave Galileo, em 9 de dezembro de 1992, quando ela deixava a Terra em sua rota para Júpiter. Estão visíveis a maior parte do Egito (à esquerda do centro), incluindo o Vale do Nilo; o Mar Vermelho (levemente acima do centro); Israel; Jordânia, e a Península Arábica. No centro, abaixo de nuvens costeiras, está Cartum, na confluência do Nilo Azul e do Nilo Branco. A Somália (inferior direita) está parcialmente encoberta pelas nuvens. (Cortesia NASA/JPL) 

Antártida (GIF, 363K; JPEG, 32K)
Esta imagem da Antártida foi tomada pela Galileo várias horas após voar próximo da Terra, em 8 de dezembro de 1990. Esta é a primeira imagem de todo o continente Antártico tomado do espaço. A Galileo estava a cerca de 200,000 quilômetros (125.000 milhas) da Terra quando a foto foi tomada.
O continente gelado está cercado pelo escuro azul de três oceanos: o Pacífico à direita, o Índico, no topo, e um pedaço do Atlântico, inferior esquerda. Quase todo o continente estava iluminado pelo Sol nessa época do ano, apenas duas semanas após o solstício de verão do sul. O arco de pontos escuros estendendo-se desde próximo ao Polo Sul (próximo ao centro) até a parte superior direita é a Cadeia de Montanhas Transantártidas. À direita das montanhas está o vasto Recife de Gelo Ross e a aguda fronteira do recife com as águas escuras do Mar de Ross. A fina linha azul ao longo da borda da Terra determina a atmosfera de nosso planeta. (Cortesia Calvin J. Hamilton) 

Missão Clementina (GIF, 79K; JPEG, 12K)
Esta imagem em falsa-cor foi tomada durante a missão Clementina. Ela mostra o ar brilhante da atmosfera superior como uma fina linha azul. O ponto brilhante embaixo é uma área urbana. (Cortesia Naval Research Laboratory) 

Mapa projetado da imagem da Terra (AVHRR) (GIF, 1.4M; JPEG, 378K)
Esta imagem é uma projeção 'Homolosine' da Terra preparada com dados de imagens do Radiômetro Avançado de Muito Alta Resolução (AVHRR). (Cortesia ESA/NASA/NOAA/USGS/CSIRO) 

América (GIF, 147K; JPEG, 57K)
Este mapa das Américas do Norte e do Sul usa altimetria por radar para refletir a topografia abaixo dos oceanos e de continentes. 

EUA (GIF, 545K; GIF, 8M; legenda)
Esta imagem é um mosaico dos Estados Unidos preparada com 16 imagems de sensores do Radiômetro Avançado de Muito Alta Resolução nos satélites meteorológicos NOAA-8 e NOAA-9. As imagens foram tomadas entre 24 de Maio de 1984 e 14 de Maio de 1986.
Em mosaicos de infravermelho em falsa-cor, a vegetação aparece em tons de vermelho, não de verde. A "vermelhidão" indica a densidade de vegetação, seu tipo, se cresce em terra seca ou em um pântano (uma mistura de vegetação avermelhada e superfície de água azul produz tons escuros). Pradarias aparecem em vermelho claro, árvores decíduas e plantações aparecem em vermelho, e florestas de coníferas aparecem em vermelho escuro ou marrom. Áreas desérticas aparecem brancas, e áreas urbanas (calçadas e prédios) aparecem em verde azulado. Lagos, rios e oceanos aparecem em vários tons de azul, águas profundas em azul-escuro e águas rasas ou turvas em azul claro. Leitos de rochas expostas aparecem em um verde-azulado escuro ou outro tom escuro. (Cortesia USGS)

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