Come wander with me, she said,
Into regions yet untrod;
And read what is still unread
In the manuscripts of God.
- Longfellow
Introdução |
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A órbita de Plutão também é altamente inclinada--17 graus em relação ao plano orbital dos outros planetas. Observações também mostram que o eixo de rotação de Plutão é inclinado a 122 graus. Observações baseadas em terra indicam que a superfície de Plutão é coberta com gelo de metano, e que há uma fina atmosfera que pode gelar e cair à superfície conforme o planeta move-se em torno do Sol. A NASA planeja lançar uma astronave, a Pluto Express [Expresso Plutão], em 2001; isso permitirá aos cientistas estudar o planeta antes que sua atmosfera congele.
Plutão tem um satélite nomeado Charon [Caronte], da mitologia grega, que é o nome do barqueiro que operava a balsa pelo Rio Styx para o reino de Plutão, no reino dos infernos. Charon foi descoberto em 1978. Sua composição de superfície parece ser diferente de Plutão. A lua parece ser coberta com gelo-água, em lugar de gelo de metano. Sua órbita é gravitacionalmente presa a Plutão, de forma que ambos os corpos sempre mantêm o mesmo hemisfério em de frente ao outro. Os períodos de rotação de Plutão e Charon e o período de orbital de Charon são o mesmo.
Estatísticas sobre Plutão | |
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Descoberto por | Clyde W. Tombaugh |
Data da descoberta | 18 de Fevereiro de 1930 |
Massa (kg) | 1,29e+22 |
Massa (Terra = 1) | 2,1586e-03 |
Raio equatorial (km) | 1,160 |
Raio equatorial (Terra = 1) | 1,8188e-01 |
Densidade média (g/cm^3) | 2,05 |
Distância média do Sol (km) | 5.913.520.000 |
Distância média do Sol (Terra = 1) | 39,5294 |
Período de rotação (dias) | -6,3872 |
Período orbital (anos) | 248,54 |
Velocidade orbital média (km/s) | 4,74 |
Excentricidade orbital | 0,2482 |
Inclinação do eixo (graus) | 122,52 |
Inclinação orbital (graus) | 17,148 |
Gravidade equatorial na superfície (m/s^2) | 0,4 |
Velocidade equatorial de escape (km/s) | 1,22 |
Albedo visual geométrico | 0,3 |
Magnitude (Vo) | 15,12 |
Composição atmosférica | 0,3 |
Estatísticas de Charon | |
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Descoberto por | J. Christy |
Data da descoberta | 1978 |
Massa (kg) | 1,77e+21 |
Massa (Terra = 1) | 2,9618e-04 |
Raio equatorial (km) | 635 |
Raio equatorial (Terra = 1) | 9,9561e-02 |
Densidade média (g/cm^3) | 1,83 |
Distância média de Plutão (km) | 19.640 |
Período de rotação (dias) | 6,38725 |
Período orbital (dias) | 6,38725 |
Velocidade orbital média (km/s) | 0,23 |
Excentricidade orbital | 0,00 |
Inclinação orbital (graus) | 98,80 |
Velocidade de escape (km/s) | 0,610 |
Albedo visual geométrico | 0,5 |
Magnitude (Vo) | 16,8 |
Animações de Plutão e Charon |
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- Filme da Rotação de Plutão - MPEG, 615K. (Cortesia NASA/ESA/ESO)
- Filme da Rotação de Plutão - MPEG, 65K. (Cortesia A.Tayfun Oner, baseado em fotos cortesia do Observatório Marc Buie/Lowell)
- Filme da rotação de Charon - MPEG, 61K. (Cortesia A.Tayfun Oner, baseado em fotos cortesia do Observatório Marc Buie/Lowell)
Visões de Plutão & Charon |
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Esta visão de Plutão foi tomada pelo Telescópio Espacial Hubble. Ela mostra uma imagem rara de Plutão, minúsculo, com sua lua Charon, que é ligeiramente menor que o planeta. Por que Plutão não tem sido visitado por qualquer espaçonave, ainda permanece um planeta misterioso. Acredita-se que a superfície de Plutão alcance temperaturas tão baixas quanto -240°C (-400°F), devido a sua grande distância do Sol. Da superfície de Plutão, o Sol aparece como apenas uma estrela muito luminosa. (Cortesia NASA)
Imagem do Telescópio Hubble (GIF, 19K; legenda)
Esta ainda é a visão mais clara do distante planeta Plutão e sua lua, Charon, como revelada pelo Telescópio Espacial Hubble (HST). A imagem foi tomada em 21 de fevereiro de 1994, quando o planeta estava a 4,4 bilhões quilômetros (2,7 bilhão de milhas) da Terra.
A óptica corrigida do HST mostrou os dois objetos como discos claramente separados e agudos. Isto permite agora aos astrônomos medir diretamente (com menos de aproximadamente 1 por cento de erro) o diâmetro de Plutão, de 2.320 quilômetros (1.440 milhas) e o diâmetro de Charon, de 1.270 quilômetros (790 milhas).
As observações do HST mostram que Charon é mais azul que Plutão. Isto significa que os mundos têm estrutura e composição de superfície diferentes. Um destaque luminoso em Plutão indica que poderia ter uma crosta de superfície refletindo suavemente. Uma análise detalhada da imagem do HST também sugere que exista uma área luminosa paralela ao equador em Plutão. Porém, são necessárias observações subseqüentes para confirmar se esta característica é real. Esta nova imagem do HST foi tomada quando Charon estava próximo de seu distânciamento máximo de Plutão (0,9 arcos de segundo). Os dois mundos tem 19.640 quilômetros (12.200 milhas) de separação. (Cortesia NASA/ESA/ESO)
A Superfície de Plutão (GIF, local 61K; legenda)
A superfície, nunca antes vista, do distante planeta Plutão é exibida nestas imagens do Telescópio Espacial Hubble, da NASA. Estas imagens, que foram feitas em luz azul, mostram que Plutão é um objeto incomumente complexo, com o mais amplo contraste que qualquer outro planeta, exceto a Terra. Plutão provavelmente mostra até mesmo mais contraste e talvez limites mais finos entre áreas claras e escuras que os mostrados aqui, mas a resolução do Hubble (tal qual as antigas imagens telescópicas de Marte) tendem a toldar extremidades e misturar características pequenas que estão dentro de outras, maiores.
As duas pequenas imagens inseridas no topo são imagens reais, do Hubble. O norte é para cima. Cada pixel quadrado (elemento de quadro) tem mais de 100 milhas. A esta resolução, o Hubble discerne 12 "regiões" principais, onde a superfície é luminosa ou escura. As imagens maiores (fundo) são de um mapa global, construído por imagem processada por computador, feita dos dados do Hubble. Estão visíveis os hemisférios opostos de Plutão nestas duas imagens. (Cortesia NASA/ESA/ESO)
Mapa da Superfície de Plutão (GIF, local 61K; legenda)
Este é o primeiro mapa de superfície baseado em imagens do planeta mais distante no sistema solar, Plutão. O mapa, que cobre 85% da superfície do planeta, confirma que Plutão tem um cinto equatorial escuro e calotas polares luminosas, como deduziu-se de curvas de luz obtidas da Terra durante os eclipses mútuos, que ocorreram entre o Plutão e seu satélite Charon no início dos anos 80.
As variações de brilho neste mapa podem ser devidas a características topográficas, como bacias e crateras de impacto novas. Porém, a maioria das formações de superfície é produzida provavelmente pela distribuição complexa de glaciais que migram pela superfície de Plutão conforme seu ciclos orbitais e sazonais, e por subprodutos de substâncias químicas depositadas pela atmosfera de nitrogênio-metano de Plutão. Nomes podem ser propostos depois para algumas das regiões maiores.
Técnicas de reconstrução de imagem suavisaram os pixels grossos nas quatro imagens originais, de forma a revelar regiões principais onde a superfície é luminosa ou escura. A tira preta que cruza ao fundo corresponde à região circunvizinha ao pólo sul de Plutão, que estava afastado da Terra quando as observações foram feitas, e não pôde ser fotografado. (Cortesia NASA/ESA/ESO)
Mapa da Superfície de Charon (JPEG, 5K)
Este é o primeiro mapa de superfície de Charon, a lua do planeta mais distante no sistema solar, Plutão. O mapa está baseado em medidas fotométricas. Ele cobre a superfície inteira da lua. (Cortesia A.Tayfun Oner, baseado em imagens cortesia do Observatório Marc Buie/Lowell)
Comparação Hubble x Telescópios em terra (GIF, 144K)
Esta imagem mostra uma comparação entre uma visão baseada em terra (esquerda) e do Telescópio Espacial Hubble (direita), de Plutão e Charon.
Telescópio Óptico Nórdico (GIF, 35K)
Esta imagem de Plutão foi tomada pelo Telescópio Óptico Nórdico, de 2,6 metros, localizado em La Palma, Ilhas Canárias. É um bom exemplo que boas imagens podem ser obtidas de telescópios baseados em Terra. (© Copyright Nordic Optical Telescope Scientific Association -- NOTSA)
Expresso Plutão (GIF, 238K)
Esta é uma pintura, feita por Pat Rawlings, da missão 'Pluto Express', programada para lançamento em 2001, que deve chegar em Plutão em 2006-2008. A missão consistirá de um par de astronaves pequenas, rápidas, relativamente baratas, que pesam menos de 100 quilogramas (220 libras) cada. As astronaves passarão a menos de 15.000 quilômetros (9.300 milhas) de Plutão e Charon. (Cortesia Pat Rawlings/NASA/JPL)
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